domingo, 10 de junho de 2012

Minhas Divas




ELEONOR FAGAN GOUGH - BILLIE HOLIDAY ( LADY DAY )








Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril, 1915 — Nova Iorque, 17 de Julho, 1959), Lady Day para os fãs, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
Nascida Eleanor Fagan Gough, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sara Fagan, apenas treze . Seu pai, guitarrista e banjista, abandonou a família quando Billie ainda era bebê, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, freqüentemente a deixava com familiares.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os infortúnios possíveis. Aos dez anos foi violentada por um vizinho, e internada numa casa de correção. Aos doze, trabalhava lavando assoalhos em prostíbulo e aos catorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.
Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, em companhia de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Atingiu a celebridade, apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong.
Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinqüenta canções, repletas de swing e cumplicidade.
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, refletindo em sua voz.
Pouco antes de sua morte, Billie Holiday publicou sua autobiografia, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.
Billie Holiday só ganhou a devida fama e respeito após sua morte. Para conhecer sua vida não é preciso ler nenhuma biografia, mas apenas ouvir sua voz interpretando as centenas de preciosidades que deixou gravadas.
Discografia :
1933 The Quintessential Billie Holiday, Vol. 1 -9 Columbia 1939 The Commodore Master Takes GRP 1945 The Complete Billie Holiday on Verve Polygram 1950 Billie Holiday Sings Mercury 1955 All or Nothing at All Polygram 1956 Songs for Distingué Lovers Classic 1958 Lady in Satin Classics 1991 I Like Jazz: The Essence of Billie Holiday Columbia
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Um comentário:

Anônimo disse...

Enquanto aguardo um certo cavaleiro que demora a chegar, resolvo viajar nas imagens do Blog: Estandartes de Minas, assim não perco meu tempo e conheço mais um pouco sobre estandartes. O tempo parece parar e resgato lindas lembranças das festas que tive o privilégio de participar no interior da Bahia, em Salvador (Nosso Senhor do Bom Fim) e também ao passar temporadas em algumas cidades mineiras.
As vezes chego a pensar que um estandarte simboliza muito mais do que a nossa bandeira nacional pois ao depararmos com angústias, tristezas e casos impossíveis a resolver, são os nossos santos a quem recorremos, a quem nós chamamos para nos socorrer e aliviar as dores e sofrimentos. Fazemos promessas e expomos a nossa fé nas imagens e estandartes dos nossos santos que representam a nossa salvação e libertação. A Bandeira Nacional não alivia nada. Muito menos acalenta a alma turbulenta. Certamente ajuda na hora da comemoração. Representa festança e alegria que duram até a próxima vitória, pois na derrota é esquecida, jogada pras traças até o próximo jogo enquanto as nossas imagens e estandartes ficam sempre à vista e também carregamos com toda fé e amor que temos dentro de nós. O brasileiro respira fé e sempre acredita nos seus santos e estandartes seja em tempos de festa ou de tristeza, perdas ou renascimento. A imagem e o estandarte são carregados com a crença e fé por percursos quilométricos e passam de mãos em mãos, assim o peso possa ser partilhado entre os fieis, que acreditam que seus santos jamais os abandonaram,assim como eu sempre peço a minha querida Santa Luíza para interceder por mim e proteger a minha visão. Amém.

Patricia Barbosa
São Paulo, SP